sexta-feira, 28 de maio de 2010

Mini-Congresso

Após algum tempo sem postarmos nada no nosso blog(devido à preparação da nossa palestra para o Mini-Congresso), deixamos agora um "cheirinho" da nossa palestra que se realizou no dia 11 de Maio.

Durante a palestra contamos com a presença da Professora e bailarina de dança do ventre MUNIRA FONTE, que iniciou a nossa palestra com uma vertente da dança do ventre(dança com espadas).

Após a sua actuação começamos por expôr o nosso problema e explicamos o porquê da sua escolha. Posteriormente fizemos uma pequena referência às actividades por nós desenvolvidas ao longo do ano.

Com o apoio dos nossos convidados,demos a resposta ao nosso problema referenciando diferentes aspectos que fazem parte da Cultura Árabe, destacamos a Religião Muçulmana, abordada pelo Sr. Abdul Rehman e as Danças, que foram explicadas pela Prof.Munira Fonte.

Para mostrarmos as diferenças existentes entre dois países árabes,Marrocos (Norte de África) e Arábia Saudita (Médio Oriente), contamos com o apoio do Sr. Ali Mezhour, que nos falou sobre Marrocos. Para mostrarmos a comparação, criamos ainda um video que foi apresentado no Mini-Congresso.

Para finalizar a nossa Palestra tivemos mais uma vez a colaboração da prof. Munira Fonte que nos apresentou mais uma vertente da dança do ventre (dança com veu e solo de derbak). Deixamos assim algumas fotos da nossa Palestra e agradecemos desde já a todos os que nos ajudaram à realização deste projecto pois sem este apoio era impossível obtermos sucesso.

domingo, 7 de março de 2010

Visita ao Centro Cultural Islâmico do Porto

Como planeado no nosso projecto, fizemos na sexta-feira uma visita ao Centro Cultural Islâmico do Porto com o intuito de conciliar a informação que recolhemos com a realidade e conhecer de perto a religião, as suas práticas e costumes.

Decidimos, então, fazer esta visita após termos feito uma pesquisa sobre o assunto em diversas fontes (livros, Internet, ...) e comparar com o que iriamos aprender com esta visita. O balanço que fazemos é bastante surpreendente pois concluimos que os media apenas trazem ao público o que acham conveniente e nem tudo o que se publica corresponde à realidade.

Um exemplo dessa situação é o estatuto da mulher nos países Árabes. Vem muita informação a público, mas apenas a parte má. E onde fica a parte boa? Não existe?

Com a informação que obtivemos anteriormente a esta visita a opinião que tinhamos era que a mulher era algo insignificante, sem utilidade e vítima das piores calamidades. Exemplo disso foi as duas últimas publicações que fizemos. Não significa que estas histórias que publicamos não correspondem à verdade, mas que não se devem generalizar.

Por em países como Arábia Saudita, Jordânia e outros serem assim não podemos dizer que todas as mulheres dos países árabes são maltratadas e muito menos que a culpa é da religião.

A religião não incita os homens a terem este tipo de comportamento. Estes comportamentos devem-se simplesmente a hábitos familiares que são levados de forma muito rigorosa e desumana. Foi uma das coisas que aprendemos com a nossa visita. Não é Alá que diz para bater numa mulher, pelo contrário. A mulher no Islão tem os mesmos direitos que os homens e uma importância três vezes maior que a deste. No Islão a mulher é símbolo de respeito e ela existe para mostrar o seu papel. Ela não deve ser comercializada e desvalorizada como acontece muitas vezes no ocidente. No Islão as mulheres têm um papel muito importante pois são elas as mães, são elas que quando nascemos sentem as dores, que nos carregam no ventre que nos educam, etc.

Também percebemos o quanto a família é fundamental nesta religião, e que o maior pecado que se pode cometer é desrespeitar os pais. Isso não tem perdão, pois são eles que nos criam que nos educam, e quando se tornam masi velhos temos também o dever de cuidar deles e não mostrar insatisfação pois seremos julgados pelos nossos actos no juízo final.

O responsável da mesquita explicou-nos detalhes da religião que são desconhecidos à maioria da nossa sociedade, devido ao problema referido acima.


Local da purificação

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Notícia sobre um crime de honra na Turquia

O crime de honra é um acto cometido por famílias que se sentem desonradas. O caso referido na notícia é de uma jovem turca de 16 anos que foi vítima de um crime de honra por ter falado com rapazes. Enterraram-na viva num burraco de dois metros atrás do galinheiro da sua casa estando ela consciente daquilo que lhe estavam a fazer.

Buraco no qual a rapariga foi encontrada

O corpo da rapariga foi encontrado, após uma denúncia anónima, com as mãos atadas e sentado. Desconfia-se que esta denúncia tenha sido feita por um membro arrependido da família ou um vizinho. O exame do cadáver indica que a jovem continha uma grande quantidade de terra nos pulmões e no estômago o que permite afirmar que ela foi enterrada ainda viva. Não havia, porém, sinais de feridas no seu corpo. A rapariga já tinha sido dada como desaparecida há 40 dias e a justificação que se dá para o crime é a defesa da sua "honra". O pai da rapariga disse que ela tinha sido vista a conversar com rapazes e que a família era infeliz por causa disto. A polícia turca, apercebendo-se que estava perante um crime de honra, deteu o pai e o avô da jovem. Estes foram então presos e mantidos sob custódia, enquanto esperam julgamento, ambos são acusados pelo assassinato.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

"Queimada Viva"

Quando o amor antes do casamento é sinónimo de morte.

Resumo:

Souad tinha dezassete anos e apaixonou-se. Na sua aldeia da Cisjordânia, como em tantas outras, o amor antes do casamento era sinónimo de morte. Ficou grávida e o cunhado encarregou-se, a mando dos pais dela, de executar a sentença: regá-la com gasolina e chegar-lhe fogo. Ela foi terrivelmente queimada mas, por sorte, conseguiu sobreviver. No hospital para onde foi levada recusaram-se a tratá-la como devia ser feito, por causa da tal desonra que ela tinha cometido, e a própria mãe tentou assassiná-la dando-lhe água com veneno. Durante a sua estadia no hospital, onde nasceu o filho, foi visitada por Jaqueline, que pertencia a uma fundação suíça intitulada "A Surgir", que apoia mulheres maltratadas em qualquer parte do mundo, que salvou-a tirando-a daquele país. Jaqueline traz Souad para a Europa, onde é tratada das suas graves queimaduras. Depois de vários tratamentos e operações, Souad sobrevive e constitui uma família. Contudo, esta passagem horrível da sua vida continua a atormentá-la e as queimaduras do seu corpo são um enorme complexo para ela.

Souad transcreveu a sua vida neste livro, com o intuito de dar a conhecer as barbaridades desta prática. No livro não são identificados nem nomes nem a aldeia em que vivia para tentar peservá-la, pois como o "atentado" à honra da sua família é um crime que ainda não se prescreveu, ela corre sérios perigos de vida.

Um testemunho comovente e aterrador, mas também um apelo contra o silêncio que cobre o sofrimento e a morte de milhares de mulheres.

Algumas passagens:

"Sou uma rapariga, e uma rapariga... não deve erguer o olhar nem desviá-lo para a direita ou para a esquerda enquanto caminha, porque se os seus olhos se cruzam com os de um homem, toda a aldeia lhe chamará charmuta."

"Uma rapariga tem de estar casada para olhar em frente"

"...na minha aldeia nascer rapariga é uma maldição..."

"Um dia sem pancada não era normal."

"a nossa vida quotidiana era uma morte possível, dia após dia..."

"A minha memória desfez-se em fumo no dia em que o fogo se abateu sobre mim"

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Suíça proibe a construção de minaretes no país

Os suíços decidiram proibir a construção de minaretes, com 57% dos votantes a pronunciarem-se nesse sentido. Os minaretes são pequenas torres de mesquita de onde se anuncia aos muçulmanos a hora das orações.

Apenas quatro cantões em 26 que integram a Confederação votaram a favor dos minaretes nas mesquitas. São eles os cantões de Genebra, Vaud, Neuchatel e Basileia-cidade. Em Genebra encontra-se uma das quatro mesquitas da Suíça com minarete, logo os cidadãos pronunciaram-se claramente contra a proibição dessas pequenas torres.

Os analistas classificaram o resultado como surpreendente visto que contradiz as sondagens feitas durante a campanha que indicavam um resultado diferente. Dois dias antes das eleições, os resultados mostravam que a proibição não teria chances de ser aprovada, com cerca de 53% dos votantes a pronunciarem-se contra a propsta da direita populista.

O debutado da direita afirmou que " Os minaretes não são construções inocentes. São levantadas para marcar o território e a progressão do islã em países estrangeiros." "Os nossos minaretes são um símbolo de liberdade religosa" declarou um dos líderes da comunidade muçulmana na Suíça. Para a comunidade as suas mesquitas estão a ser utilizadas politicamente.

O tema teve uma repercussão bastante significativa pois superou as fronteiras suíças. Por muitos países, falou-se desta iniciativa da Suíça.

Os empresários suíços temem pelos seus negócios com o mundo muçulmano. Conhecida como um país neutro, a Suíça sempre teve acesso facilitado em países considerados fechados, como por exemplo Líbia ou Irã. Mas será que continuará assim?



Imagens da Campanha contra a Aprovação dos Minaretes


sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Resultados dos Inquéritos

De forma a analisarmos a satisfação da comunidade escolar face aos eventos que desenvolvemos (Exposição de Produtos Marroquinos e Actuação de uma Bailarina de Dança do Ventre), no decorrer da Exposição entregamos inquéritos a quem a visitava.Durante as férias de Natal fizemos a analise dos dados recolhidos.Contamos com a visita de cerca de 500 pessoas pertencentes à comunidade escolar e nesta população obtemos os seguintes dados nos inquéritos realizados.


terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Boas Festas

O grupo F vem desejar a todos os visitantes do nosso BLOG um santo Natal, cheio de saúde e alegria e um próspero Ano Novo.Que o ano 2009 seja pior que o de 2010.